PSICOTERAPIA
INFANTIL
​Quando se fala em psicoterapia infantil, ainda existe um equívoco comum de que o atendimento ocorre da mesma forma que seria com um adulto. No entanto, no atendimento às crianças, são utilizadas técnicas lúdicas, jogos e brincadeiras para acessar as questões que a criança enfrenta. Dessa forma, ela pode expressar suas angústias, medos, dificuldades e situações que a incomodam, muitas vezes sem a necessidade de verbalização direta. Em casos específicos, também é possível realizar visitas à escola para coletar informações relevantes e auxiliar no processo terapêutico.
A primeira sessão é conduzida com os pais ou responsáveis da criança e tem o propósito de entender a queixa, a história de vida da criança ou adolescente e a dinâmica familiar. A partir da segunda sessão, a criança frequentará o ambiente terapêutico sozinha, mas pode haver momentos em que a psicóloga convida os pais ou responsáveis para participarem juntos. As sessões geralmente têm duração média de 50 minutos.
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Agora, como identificar se a criança precisa de psicoterapia? Alguns sinais de alerta podem incluir:
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Mudanças abruptas no comportamento ou humor da criança;
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Dificuldades significativas em lidar com emoções, como ansiedade ou tristeza intensa;
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Problemas de relacionamento com colegas, familiares ou professores;
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Dificuldade de concentração e desempenho acadêmico;
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Pesadelos frequentes ou dificuldades para dormir;
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Comportamentos agressivos ou destrutivos;
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Recusa em ir à escola ou outros eventos sociais;
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Manifestações físicas de angústia, como dores de cabeça ou de estômago sem causa médica aparente;
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Situações de luto ou mudanças significativas na vida da criança, como divórcio dos pais, mudança de cidade, entre outros.
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Se os pais ou responsáveis notarem alguns desses sinais na criança, é recomendável procurar um profissional da área da saúde mental especializado em psicoterapia infantil. O psicoterapeuta poderá avaliar a situação, fornecer orientação adequada e, se necessário, iniciar um processo terapêutico para ajudar a criança a lidar com suas questões emocionais e comportamentais.
